O álbum de 1972 do músico, compositor, arranjador e maestro Arthur Verocai é do tipo cinquentão que tem personalidade, requinte e camadas e camadas de brilhantismo e bom gosto.
Com total autonomia concedida pela gravadora Continental, Verocai passou um mês em um estúdio em Botafogo, no Rio de Janeiro, com uma orquestra formada por violinos, violas, violoncelos, percussões, saxofones, trombones, flautas, piano elétrico e um time de vocais. As letras foram quase todas escritas pelo poeta paulista Vitor Martins.
Antes de lançar o seu disco de estreia, Verocai já havia feito os arranjos do primeiro disco de Ivan Lins, de 1970, do LP da Célia de 1972 (relançado recentemente pela Assinatura Três Selos) e de algumas canções de Jorge Ben (como “Que Maravilha, do álbum Nego é Lindo, de 1971) e do grupo O Terço. Em 1968, ele tinha já participado do primeiro Festival Universitário do Rio de Janeiro com a partitura de “Um Novo Rumo”, interpretada por Elis Regina.
Esta reedição Três Selos recebeu um tratamento a partir dos tapes originais, pelo renomado técnico Ricardo Garcia (Magic Master/RJ). Após uma prensagem cuidadosa executada pela fábrica Rocinante, o disco chegou em um resultado sonoro excelente.
Todo conteúdo do encarte foi produzido e organizado pelo Charles Gavin. O super livreto com 48 páginas tem texto inédito de apresentação assinado por ele, outro texto assinado pelo Tárik de Souza, a transcrição do conteúdo na íntegra da edição do programa “Som do Vinil”, com o Verocai, e um bate-papo exclusivo organizado pelo Gavin onde ele, o músico e produtor Kassin e o próprio maestro, destrincham faixa a faixa do álbum.
Esta edição foi licenciada junto a Warner Music Brasil e teve todo suporte e supervisão de Arthur Verocai.
• LP colorido (mesclado branco e transparente)
• Capa gatefold (dupla) empastada
• Livreto com 48 páginas (produzido e organizado por Charles Gavin)
• Pôster exclusivo
